PROTEGENDO A NOVA GERAÇÃO
“Só iremos se as crianças forem conosco.” Êxodo 10.9 -11 e 24
Queridos seguidores do blog.
Gostaria de conversar, tratando aqui sobre algumas reflexões que vieram à minha mente ao amanhecer.
Estamos sendo bombardeados com uma avalanche de informações, narrativas e exposições transvestidas do bem, sofismas, provocando um turbilhão de emoções, uma mistura de sentimentos, trazendo inquietação e indignação.
Muitos querem ser protagonistas na criação de leis que supostamente visam à segurança, ao bem-estar e à proteção das crianças.
No entanto, quando nos voltamos para a Bíblia, mais especificamente para a vida de Moisés, cujo papel era ser o representante do povo de Deus junto ao Rei Faraó, vemos que, diante das opressões promovidas pelo império faraônico, Moisés abriu sua boca e disse: – “Só iremos se as crianças forem conosco.”
Refletindo sobre a declaração de Moisés diante do rei, é possível ver como ele, um agente, um representante do seu povo, buscou proteger também as crianças. Moisés guardou no coração as leis de Deus e não se submeteu aos decretos de Faraó; ao contrário, disse não às leis do Egito.
As crianças sempre foram alvos do inimigo. O próprio Moisés esteve na mira da morte quando criança, e nesse momento perante Faraó estava sendo usado por Deus para impedir que as crianças permanecessem escravas no Egito, no domínio de Faraó.
O próprio Moisés foi usado por Deus para deixar a lei para seu povo seguir. Ele instruiu o povo, ensinando que os pais deveriam inculcar a Palavra de Deus nos filhos, conforme escrito em Deuteronômio 6: 6-7, “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se, e ao levantar-se”.
A Família precisa conhecer e guardar a lei de Deus no coração, de modo que o conhecimento da palavra funcione como arma poderosa para vencer as imposições, os decretos e as leis do Egito. É oportuno refletirmos que os pais são os primeiros mentores na construção afetiva e espiritual das crianças (filhos), por isso é necessário voltarmos os olhos para a Bíblia e considerá-la como Palavra de Deus, firme fundamento, sem sombra de variação. A Palavra de Deus é a lei que deve nos motivar a ensinar as crianças a guardá-la e a colocar seus ensinamentos em prática no dia a dia e, com prazer, nela meditar de dia e de noite. Devemos proteger a mente das nossas crianças contra os bombardeios e ataques do inimigo, pois, fazendo assim, a nova geração será protegida e crescerá consciente do seu dever de exercer sua cidadania, conhecendo seu papel no mundo como cidadã consciente dos seus direitos e deveres. Além disso, saberá o que fazer e como viver como um verdadeiro cidadão dos céus, pois, embora conhecedor das leis do Egito, não se desviará das práticas bíblicas a serem observadas. Será um cidadão que saberá se posicionar, o que fazer, como fazer, quando e porque fazer. Elas conhecerão seus limites e as leis serão compreendidas, elas saberão se conduzir de forma consciente, e jamais a lei do Egito ou a da sociedade pós-moderna será a mentora de suas decisões. A atitude de guardarmos a lei de Deus em submissão e obediência a Ele traz sobre nossas vidas a proteção dele.
Consequentemente, seremos capacitados por Ele, e certamente ele nos dará estratégias para proteger nossas crianças contra os bombardeios filosóficos e ideológicos do império faraônico dos nossos dias.
Por outro lado, possivelmente ficaremos impotentes se centrarmos nossos esforços tão somente em conhecer as leis que regem esse mundo e nos empenharmos na luta confiando em pilares estabelecidos por homens que se fundamentam apenas em suas argumentações filosóficas e ideológicas, segundo suas convicções e interesses.
É certo que devemos instruir e ser instruídos a conhecer as leis, nossos direitos e deveres, considerando a necessidade de saber nos posicionarmos como família. Mas a Lei Magna que deve reger nossas decisões e escolhas visando ao bem de nossos filhos deve estar centrada nos mandamentos e instruções deixados por Deus para seu povo, ou seja, a Bíblia.
Quando voltamos os olhos para a lei de Deus e para os seus mandamentos, percebemos que todas as vitórias de seu povo estiveram sempre atreladas ao cumprimento da lei do Senhor, à caminhada em obediência à sua palavra. Todos os atos de vitória de seu povo estavam sujeitos à observância e à confiança na fidelidade de sua Palavra. Em todos os momentos que enfrentou os adversários, seu povo foi impulsionado a declarar o nome do Senhor. Podemos pensar em Davi diante do Golias, quando se nota que não foram as pedras nem o tamanho dele nem o que havia em suas mãos que lhe asseguraram a vitória, mas essa ocorreu porque ele invocou o nome do Senhor dos Exércitos.
Não devemos colocar nossa confiança nas leis desse mundo. As leis mudam de acordo com as interpretações e interesses de mentes humanas limitadas, porém a Palavra de Deus é imutável. Por isso precisamos conhecer as leis, e com estratégias aplicá-las, considerando direitos e deveres, porém a nossa confiança deve estar firmada em Deus, na sua palavra, que nos assegura sua proteção e segurança, independentemente do tamanho do gigante a ser enfrentado no embate. O agir de Deus é ilimitado, confunde o conhecimento dos homens, pois Ele é soberano, e todas as autoridades constituídas estão debaixo do seu poder. Deus usou Davi, apesar de ele não ter estratégia notável para a guerra nem credibilidade do exército do Rei Saul para tamanho enfrentamento. Na verdade, o que o fez vitorioso foi a sua capacidade de reconhecer sua impotência como soldado do exército de Saul, rejeitando todos os seus aparatos de guerra, e se revestir de fé, coragem e ação. Assim, com confiança plena em Deus, seguiu em direção ao inimigo no nome do Senhor dos exércitos e o venceu.
A fé é a vitória que vence o mundo, a fé gerada em nossos corações pelo poder da lei, ou seja, da Palavra de Deus. Devemos conhecer as leis, estar preparados, buscando estratégias, porém jamais podemos nos esquecer de que Deus não depende de exércitos humanos preparados e de que as leis e as armas dos homens são insuficientes para derrotar os Golias que estão atacando nossas crianças. Como se sabe, a nossa luta neste mundo não será vencida por meio da justiça de homens, mas pelo conhecimento e pela intimidade com Deus. Nossa justiça é Cristo, a luta é no campo espiritual, e venceremos nossos inimigos com poderosas armas, quais sejam a oração, a declaração da Palavra de Deus e a obediência a sua lei. E como soldados do exército de Deus, vestidos com sua couraça, sabedoria, coragem e de posse das estratégias dadas pelas leis de Deus, venceremos todas as falácias dos homens arrogantes e soberbos, vendo o Senhor dos Exércitos jogando por terra todos os Golias, inimigos do seu povo.
A oração e o conhecimento da Palavra de Deus com estratégias são as armas de que precisamos para vencer os Golias no embate.
Deus tem o coração do Rei em suas mãos. Veja, por exemplo, como fez com Faraó, Ele o inclinou para onde quis segundo seus propósitos eternos.
Deus vê diferentemente do homem, Ele vê o coração. Foi isso que o profeta Samuel aprendeu e compreendeu com Deus na casa de Jessé. Deus escolheu Davi, e foi com Davi que Ele derrotou Golias e os filisteus.
Deus escolheu sua igreja, para amá-lo, adorá-lo, guardando sua lei no coração. Ele é suficiente para nos dar estratégias para enfrentarmos os inimigos transvestidos de boas intenções.
Ele quer usar nossas vidas como instrumentos em suas mãos, para nos capacitar para vencermos os Golias e as investidas do império Faraônico.
Se desejarmos proteger nossas crianças das ciladas do Diabo, precisamos fazer como Moisés: lutar contra o império Faraônico. Não podemos deixar nossas crianças serem enganadas, e para isso é necessário evangelizá-las, obedecendo ao Ide de Jesus. Não somente evangelizá-las, mas também discipulá-las, ensinando-lhes a Palavra, motivando-as a guardar a lei de Deus no coração. É preciso mentorear as crianças motivando-as a seguir nossos exemplos de ações e práticas, promovendo o crescimento espiritual e o desenvolvimento físico e emocional delas. Sigamos com coragem, declarando a Palavra de Deus como fez Moisés, sendo referenciais e guardiões atentos às investidas do inimigo, observando o modelo de Jesus, que, indignado com a postura de seus discípulos, tomou a criança em seus braços, dando-lhe amor, proteção e ensinando que delas é o reino dos céus. Que prossigamos sendo a boca de Deus em favor das crianças, protegendo a nova geração, educando-a e instruindo-a na sua lei. Jesus cumpriu toda a lei, e no nome dele venceremos os embates pela salvação das crianças.
Aleluia!! Que glorifiquemos a Deus guardando sua palavra no coração e proclamando-a com a nossa boca!
Achei o texto fantástico! Apesar de falhos e limitados o Senhor conta conosco para levar a palavra aos pequeninos e fazer a diferença no meio deles e de todos os que estão ao nosso redor!