Queridos amigos e seguidores do Blog, que alegria poder compartilhar com vocês reflexões pertinentes ao nosso ministério como professores e missionários enviados para alcançar e discipular as crianças no conhecimento da Palavra de Deus!

Considerando a necessidade de salvação das crianças, conforme escrito em Mateus 18.14: “Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.”, precisamos atentar que elas estão correndo o perigo de permanecerem longe do Salvador e virem a perecer.

Por isso, a reflexão de hoje é sobre o nosso importante papel como discípulos do Mestre e Salvador Jesus Cristo. Daí a importância de sermos professores conscientes, que dispõem os dons a serviço do Reino, enquanto pessoas idôneas escolhidas para o exercício de um ministério frutífero, tendo em mente que devemos ensinar conforme Romanos 12.7b: “[…] ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;”, ou seja, devemos buscar o aperfeiçoamento, ser criativos e, sobretudo, bíblicos.

Para tanto, precisamos crer que, quando Deus chama, é Ele quem capacita.
E isso não nos isenta de participarmos da capacitação, devemos colocar em prática nossas habilidades, estar prontos a aprender, a fim de exercer um ministério de excelência. É oportuno perguntarmos: “O que eu preciso fazer para ampliar meu ministério?”. É preciso orar e agir na dependência de Deus, almejar andar e viver em novidade de vida, seguindo o modelo de Jesus e Sua mediação de amor e empatia,
focados no objetivo para o qual fomos criados: vivermos para o louvor da Sua glória, inspirando outros a serem seus seguidores, em especial, as crianças.

Também precisamos mediar e ensinar com um espírito que visa pastorear o coração das crianças e formar seguidores do Mestre. Devemos atentar para as necessidades físicas, emocionais e espirituais, a fim de alcançar as crianças distantes do Salvador em todos os contextos, buscá-las com a evangelização e trazê-las para perto do Pastor, através da mediação positiva, motivando-as a conhecerem e a seguirem a Jesus pelo Seu reflexo em nossas vidas, como um pastor disposto a ir ao encontro da criança perdida, considerando todas como únicas para Deus, prontos a renunciar, mudar de direção, sendo um agente facilitador que não centra o olhar somente na quantidade, mas considera todas, até mesmo as
crianças que são invisíveis numa sociedade cercada de perigos, seduções, enganos, que usa estratégias para dominar a vontade e a emoção das crianças com estímulos diversos, induzindo meninos e meninas à inversão de referenciais, a serem escravos de seus prazeres, por influência de uma rede cruel e esmagadora, que visa enganar e destruir as crianças.

As crianças estão em perigo! Se não agirmos, elas irão perecer. Nossas ações devem ser com a urgência de um pastor apaixonado, que corre ao encontro das crianças com a evangelização e como mestres que amam sob a ótica de Deus para ensinar com excelência. Nossa visão deve alcançar o coração das crianças
com evangelismo e discipulado para que não sejam presas fáceis nas mãos de predadores, seguindo os passos de Jesus, que deixou em segurança Suas ovelhas no aprisco e foi buscar a ovelhinha perdida.

Mas quais são os lugares seguros para as crianças? O lar e a igreja que ensinam corretamente a Palavra de Deus são os locais seguros. Contudo, muitas crianças continuam perdidas dentro de casa ou das igrejas, como ovelhas sem pastor: falta-lhes ensino, a presença e a Palavra de Deus. Elas estão em lugares
aparentemente seguros, mas estão em perigo, espreitadas por lobos sedentos por destruí-las. O lar e a igreja onde não há ensino adequado para crianças, não é um lugar seguro, pois elas permanecem longe do Bom Pastor.

É oportuno refletir: Estamos seguindo tradições ou propostas que visam somente o bem-estar, lendo cartilhas cujo objetivo é manter o domínio de correntes ideológicas que divergem do perfil de um pastor com coração de mestre, modelo de Jesus? Precisamos assumir a conduta de guardiões das crianças, promovendo crescimento espiritual e desenvolvimento físico e emocional.

Amados irmãos, só podemos pastorear os corações das crianças se estivermos dispostos a voltar, a reconhecer quem somos e quem é o nosso Mestre, com a compreensão de que Deus nos amou primeiro, sem merecimento, e só nEle podemos exercer um ministério com amor, que alcança as crianças e promove o crescimento espiritual e o desenvolvimento global (corpo, alma e espírito). Assim, Jesus conduziu Seu seguidor Pedro a essa compreensão dos ensinamentos antes ouvidos e vistos, mas agora numa nova visão prática da sua postura e vida cristã.

A pergunta de Jesus a Pedro é oportuna para nós, hoje, enquanto Seus discípulos: “Tu me amas?”. Estamos de fato seguindo os passos dos pastores de buscar as ovelhas (crianças) perdidas? Estamos ouvindo a voz de Deus, atentos aos Seus ensinamentos, considerando quem somos, pecadores amados por Deus sem merecimento? Foi Ele quem nos amou primeiro, somos obras de Suas mãos, criados
para o louvor da Sua glória.

Que, por meio do nosso testemunho de fé, possamos motivar crianças a serem seguidoras do Pastor e Mestre que morreu para salvar todos os que nEle crerem, prometendo Sua presença eterna aos seguidores na terra e no céu! Que voltemos os olhos para o Bom Pastor e Mestre, como Pedro fez: ele se arrependeu e foi alcançando com entendimento do grande amor de Deus e, sobretudo, da sua
missão como seguidor de Cristo, submetendo a sua vontade à dEle, para testemunhar e ensinar multidões, enfrentando oposições, perseguições, disposto a voltar sempre que necessário, reconstruindo o cenário do Deus perfeito que amou primeiro, que enviou Seu Filho para salvar e perdoar todos os que nEle crerem, que padeceu, morreu, mas venceu a morte, quem subiu ao céu e prometeu que um dia
voltará para buscar todos os Seus seguidores!

Como seguidores de Jesus, devemos prosseguir atentos e arrependidos das nossas práticas pecaminosas, confessando os nossos pecados confiando em seu perdão conforme 1 João 1.9, aguardando o glorioso Dia em que veremos o Salvador face a face no céu glorioso, onde iremos desfrutar de suas eternas promessas: “[…] Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9).